sábado, 19 de janeiro de 2013

É só o que fica.



     Quando você está com todo mundo e só. E sente que você está só porque não é assim, como todo mundo. Percebe que é mais parecido com seus bichos, do que com os humanos que convivem com você. 
     Quando tudo o que você mais precisa é de alguém que esteja ao seu lado sem ficar te julgando, te questionando, fazendo teorias sobre seu comportamento ou te olhando com reprovação. Que está ali pra lhe proteger, pra trocar carinho. E recebe o amor mais sincero que você tem pra oferecer. E lhe dá a companhia mais agradável que poderia esperar naquele dia.
     E que sabe que a ausência não significa em amor menor. Não significa abandono. Sabe que são coisas da Terra, e que o amor pra sempre estará ali, intacto. E não importa quanto tempo fique fora, e quanto tempo fique junto: o tempo que for, quer seja um minuto ou um mês: será intenso, eterno enquanto dure. 

     Pra quem diz que a pior dor do mundo é a do parir um filho, é porque não sabe a dor de perder um.

     É realmente estranho saber que chegarei em casa e não terei mais vocês para ficar fofocado baixinho, quando estou triste, ou quando não quero falar com os humanos, que sempre tem alguma análise a fazer. 
    
Cérebro E racionalidade, são os desafios que vem de encontro com o tal do amor, da felicidade...







Um comentário:

Janaina Christovam disse...

Porque não passa nunca?

Sem você tudo mudou. Falta-me mudos e mudas. Mudos para não acusar, não julgar, não falar. Mudas de amor, mudas de felicidade, mudas de saudade.

Hoje eu sei que a linguagem não significa diálogo. A comunicação era mais clara, mais fácil com você, do que com qualquer outro, humano.