" I remember one morning getting up at dawn, there was such a sense of possibility. You know, that feeling? And I remember thinking to myself: So, this is the beginning of happiness. This is where it starts. And of course there will always be more. It never occurred to me it wasn't the beginning. It was happiness. It was the moment. Right then." - Clarissa Vaughn speech, The Hours (2012)
sábado, 7 de maio de 2016
Troca Poética
Canto Dos Índios
Celelê e TaliliCompositor: Celise Melo / Tony Babalu
[para ouvir: http://www.vagalume.com.br/
Nessa mata ainda virgem,
Sob a luz do luar,
Ouço um canto tão lindo,
Que não pode acabar.
Pescadores de sonhos,
Defensores da vida,
Eles dançam em roda
Pra celebrar.
Vivem juntos na tribo,
Tomam banho no rio,
Cantam pra vir a chuva
E a terra molhar
Os pés descalços
Há muito tempo,
Vivem aqui.
Hu, hu, hu, hu, hu
Hu, hu, hu, hu, hu
Tupi-Guarani!
(2X)
Tupi-Guarani!
Sob a luz do luar,
Ouço um canto tão lindo,
Que não pode acabar.
Pescadores de sonhos,
Defensores da vida,
Eles dançam em roda
Pra celebrar.
Vivem juntos na tribo,
Tomam banho no rio,
Cantam pra vir a chuva
E a terra molhar
Os pés descalços
Há muito tempo,
Vivem aqui.
Hu, hu, hu, hu, hu
Hu, hu, hu, hu, hu
Tupi-Guarani!
(2X)
Tupi-Guarani!
Outros sons:
A floresta canta (escute só que joias!):
http://www.editorapeiropolis.
Troca Poética
Naquela mesa ele sentava sempre
E me dizia sempre o que é viver melhor
Naquela mesa ele contava histórias
Que hoje na memória eu guardo e sei de cor
Naquela mesa ele juntava gente
E contava contente o que fez de manhã
E nos seus olhos era tanto brilho
Que mais que seu filho
Eu fiquei seu fã
Eu não sabia que doía tanto
Uma mesa num canto, uma casa e um jardim
Se eu soubesse o quanto dói a vida
Essa dor tão doída não doía assim
Agora resta uma mesa na sala
E hoje ninguém mais fala do seu bandolim
Naquela mesa tá faltando ele
E a saudade dele tá doendo em mim
Naquela mesa tá faltando ele
E a saudade dele tá doendo em mim
(Sérgio Bittencourt)
Recebido 07/05/2016
sábado, 26 de março de 2016
Dia de nuvem no céu
Amanheceu e o céu custou a colorir-se. Ela vestiu o azul
forçado para deixar o nublado para lá. Mas o cinza insistiu e foi deixando todo
o dia em tons de cinza. Eis que depois do poente a tempestade se achegou. Foi
tanta água caindo que na grande poça formada, ela encontrou-se. O reflexo do
espelho trazia muitos flashes – raios de memória. Chovia pra aguar aquele
terreno seco que havia se consolidado. Os raios anunciavam o que a seca
causara. Ao se observar sentiu a aridez
bruta instalada naquele terreno vermelho que pulsa no peito. Mas a chuva forte, lavando
os tons de cinza, fazia um barulhinho anunciando o despertar daquelas partículas que
chegavam junto dos raios solares ao chão. "Tem de cultivar a terra, tem de fazer tudo
isso crescer. Não dá pra deixar toda aquela terra boa perder-se não". Era alguma voz a sussurrar em seu ouvido. Finda
tempestade, a poça desmanchou-se para encontrar os lençóis freáticos. Ela, a
este exemplo, fim de dia, busca também teus lençóis do sono profundo,e já então volta a cultivar-se.
Toda tempestade, apesar de assustadora, é bênção de terreno árido.
https://www.youtube.com/watch?v=wMXVw2yOL2E&list=PLnQ4cjcODHBApxqGocZFtBU4jrcJC5XJP
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