sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Do estudar ao apaixonar-se


A luz intensa reflete-se em sua camiseta branca e no livro aberto sobre a mesa. Seu rosto está sombreado em meio a tanta claridade. Sua mão não para – seus cabelos estão cheio de cachos grandes, todos enrolados pelos seus incansáveis (sempre incansáveis rs...) dedos. Era para estar focada nos livros, mas não... Seus olhos estão lá, perdidos no inimaginável. No desconhecido. No desconhecido, mas conhecido olhar que sempre vaga por aí, levando esses pensamentos que estão ora por perto, ora distantes... Esse passear dos olhos, esse viajar dos pensamentos acompanhados de leves movimentações do seu rosto (às vezes pequenos sorrisos se ensaiam, outras a testa se contrai). Fonte de encantamento. Sorrio. Não posso reclamar da sua “vagareza”. Só se eu fechar os olhos. Porque cenas assim me trazem encantamento. Pronto. Você está me olhando, toda inocente pensando que estou fazendo meu pôster, e eu aqui, admirando. Peço pra você parar de me olhar porque desse jeito nem terminar esse texto eu consigo, você me de desconcerta.  E me encanta. E me dá sorrisos gratuitos. E me deixa assim, apaixonada.
Bobinha. 

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